Bumerampix

Dizem que a curriola, pode ser uma roda de carroça, um grupo de pessoas, um aglomeramento de palpiteiros ou até mesmo, uma reunião de pessoas sem nenhum objetivo.

Mas aqui, nesse minifúndio literário, a curriola, será o lequedê, que se tornou a medida provisória ou permanente, que rapidamente se viu descrente das regras do uso do PIX - pagamento instantâneo eletrônico - um instrumento, que hoje, comparo, com a importância do WhatsApp, nenhum pequeno comerciante ou informal, conseque viver sem...

Mas, matutando aqui com meus botões, e recolocando a curriola nos trilhos, fazendo uma comparação, com o brinquedo de infância, perigoso, mas brinquedo, o bumerangue, que fazia a incrível "volta pra casa", somente com o impulso da força do braço, jogando ele pra longe, mas, como num passe de mágica, ele voltava pra você.

Depois do ato normativo da Receita Federal, colocando um limite de R$ 5 mil nas operações dentro de um mês, total que não seria tributado, a medida foi tão contestada, que a popularidade de quem a fez foi inversamente igual à popularidade de quem a fez voltar ao normal.

Dois personagens da política nacional, de um lado, o presidente e seu ministro, que jogou o bumerangue e do outro, um deputado federal, que recebeu o bumerangue de volta, e entre eles, a luta entre a esquerda e a direita do Brasil.

E depois dizem, que o Brasil não precisa ser estudado pela Nasa...êta mundão de meu Deus.

* Marcão Leal é empresário do setor de comunicação em Janaúba