O jabuti subiu no telhado
Na coluna Serrando Geral, Marcão Leal escreve crônicas sobre assuntos do cotidiano da Serra Geral e do Norte de Minas

Cheguei ao cúmulo de ouvir de um funcionário que com carteira assinada, ele não trabalho. Getúlio Vargas, o pai dos direitos trabalhistas, deve está se revirando no túmulo, onde descansa varonil.
O acervo do bolsa família, mesmo com todos os meandros enganosos que compõem sua estrutura, cria dependentes financeiros e carniceiros serviçais, que odeiam o trabalho e não se contentam com o ócio integral e mesmo no descanso semanal, destilam ódio á labuta.
Nosso "preso demente" come ovo de pata e de jabuti, assim, rogo a ti, que me entenda e não leve a mal minhas contendas, que não são do mal.
Queria viver cem anos e não ouvir histórias de jabuti, que tem uma fêmea, que rouba segredos e espalha por aí no carnaval.
Pega na mão do Santíssimo e roga-lhe a praga da enfermidade, como se fosse o personagem chicoanista do vampiro brasileiro.
Que novidade tirastes daí? Que o mundo inteiro não enxerga um palmo diante do nariz e nos condena ao fogo da eternidade?
Que maldade pensar, que juntei todo o lixo da humanidade e derramei sobre vós... não sois nós, o mal que te aflige, hó Brasil soberano, nação escolhida por nossos hermanos, pra gastar seu novo dinheiro, sem respeito às suas tradições e vilipendiando a suas raízes.
Então, deixemos o Jabuti subir no telhado - não está na sua natureza - isso sabemos, mas, não custar tentar, quanto mais alto o teu puxadinho, mais severa será a tua queda.
* Marcão Leal é empresário do setor de comunicação em Janaúba
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