Para quem você ergueria uma estátua

Em nome de pedidos, feitos através do WhatsApp e conversas de pé de orelha, que fosse postado aqui através da coluna “Serrando Geral”, para que desse minha opinião sobre o tema, baseado principalmente no depoimento do Padre Fábio de Melo, dizendo para quem você ergueria uma estátua, poderia dizer aqui, que foram milhares ou centenas de e-mails de felicitações, protestos, opiniões, elogios e sugestões, mas, como a mentira tem pernas curtas, com certeza, logo descobririam que na verdade os pedidos foram poucos, as mensagens de WhatsApp foram poucas, os e-mails que recebi não chegam a uma dezena, mas que são suficientes para formar uma opinião (não mudar) e assim, concluir o tema, escrevendo essa crônica “Para quem você ergueria uma estátua”.
Na opinião da coluna, que de quebra, acaba sendo a minha, pois o editor do Portal, não se responsabiliza por minhas opiniões (e ele está certo), acho, que além de Jesus Cristo, quem tem várias estátuas, poderia ser o cara que descobrisse a cura do câncer ou talvez o cara que inventasse a paz ou que pelo menos, ensinasse ao mundo como pedir perdão e se arrepender com mais afinco ou quem sabe para o cara que inventou o celular e a rede social. (Não consigo me imaginar sem eles e sem o WhatsApp e brevemente, nem as crianças viverão sem eles).
No âmbito Brasil, falamos de Pelé, uma lenda esportiva e de marketing pessoal, era imbatível, Ayrton Senna, um ídolo eterno, que buscava a vitória e a excelência em todos os sentidos e foi assim até a morte; seria injusto se não me lembrasse de Garrincha, Machado de Assis, Vital Brasil, Rui Barbosa, Oscar Niemayer, da Princesa Isabel (sem ela, certamente eu não estaria aqui escrevendo essa crônica) e na área política, para Jair Messias Bolsonaro, que revolucionou minhas ideias, sobre o político ideal.
Alguém se lembrou do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho; de Darcy Ribeiro, de Milton Nascimento, do Clube da Esquina; de José Alencar, o mineiro que parecia ter sete vidas, ou para quem criou a comida mineira, o baião de dois ou o pão de queijo. Uma bela mineirada.
Eu lembraria de Rita Félix Eugênio, que capitaneou e criou vários atletas campeões; mas, alguém lembrou com justiça do ex-prefeito Edilson Brandão, que implantou o projeto Gorutuba com água da barragem e impetrou outras importantes obras; o ex-deputado e ex-prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, uma lembrança emocionada para o Sr. Waldir Nunes, que mesmo sem ter sido político (Injustamente), construiu uma história comunitária de muitas lutas. Foi o primeiro a exportar ainda na década de 60, um navio de milho para a Europa, foi o idealizador e fundador do sindicato rural, da Fundajan, do Caiçara P. Clube, realizou diversas exposições agropecuária de sucesso, realmente uma grande lembrança; do atual prefeito Zé Aparecido, que revolucionou a administração pública e parece que vai antecipar em 50 anos o progresso da nossa cidade e quiçá da nossa região; teve alguém que só de gozeira, me disse que ergueria uma estátua para mim, pelas participação no esporte gorutubano e belas palavras das crônicas que escrevo, agradeço a simpatia, mas não me empolgo, pois a vida é feita de passagens e nessa fase, faço o que gosto, o que me dá prazer e um desses prazeres que tenho, além de curtir, fazer e preservar os meus amigos é escrever, escrever à vontade, sem regras, sem restrições e poder enfim, emocionar os leitores e ser portador das suas dores, emoções ou das suas façanhas.
* Marcos Leal é empresário do setor de comunicação e publicidade
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